Ilha Robben

Programa obrigatório para conhecer um pouco da história da África da Sul é visitar a ilha Robben, onde Nelson Mandela ficou preso por mais de 20 anos, de 1964 a 1982.
A ilha foi transformada em museu e símbolo da luta contra o apartheid social.
“Nós queremos que a ilha Robben represente o triunfo da liberdade e dignidade humana sobre a opressão e humilhação”, frase do Ahmed Kathrada, prisioneiro de n. 468/1964 – foto acima.
A ilha Robben dista trinta minutos da costa da Cidade do Cabo. A travessia é feita em um confortável ferryboat. Ancorando-se na ilha, entra-se num ônibus, quando começa o tour. A visita é guiada por ex-prisioneiros políticos da ilha, que contam estórias da época do apartheid.

O ônibus circula mostrando alguns pontos históricos, como a vila dos oficiais, o cemitério dos leprosos. O ponto esperado é a visita aos pátios da prisão de segurança máxima, onde está a minúscula cela de Nelson Mandela. Hoje, reformada.
A discriminação e segregação social, também, ocorriam dentro da prisão. Os presos recebiam tratamento diferenciado em função da cor da pele. A refeição diária dos negros (bantus), por exemplo, era menor do que a dos presos de pele morena (coloured).
Em razão da pressão internacional para o fim do apartheid social, Nelson Mandela e outros prisioneiros políticos foram transferidos em 1982 da ilha Robben para a prisão Pollsmoor na costa. Em 1988, Nelson Mandela foi transferido para fora da Cidade do Cabo. Em 11 de fevereiro de 1990, Nelson Mandela foi declarado homem livre. Fato histórico que marca o início do fim do sistema de apartheid social, o qual findou em 27 de abril de 1994 com as primeiras eleições democráticas, quando Nelson Mandela foi eleito presidente da África do Sul.
