Em busca da essência

Acredito fortemente que em viagens existenciais e solos, onde interagimos mais e nos permitimos mais, vivemos nossa essência. Em viagens sabáticas, como eu tive a oportunidade de fazer entre 2010 e 2012, nos despimos de nossos personagens da vida social. Não era a Michelle que ocupava um cargo tal, que morava num endereço nobre, que tinha poder ou dinheiro. Era apenas a Michelle viajante, livre, aberta a novas experiências. As pessoas não conheciam o status que carregava. Elas me aceitavam e me acolhiam simplesmente pela forma como eu as tratava. Que tamanha liberdade que eu vivi! Eternamente grata por todas minhas viagens antropológicas-existencialistas que começaram em Machu Pichu em 2001, mas que atingiram seu ápice entre março de 2010 e março de 2012 na África, Ásia e Austrália.

Cada pessoa, viajante ou peregrina, que encontrei na minha jornada foi um ponto de inflexão que provocou uma transformação interior. Em viagens, sempre expandimos os horizontes, conhecemos novas culturas, descortinamos novas paisagens, mas o encontro com o elemento humano é a grande revolução. Viajar sozinha me permitiu conhecer pessoas das mais diferentes nacionalidades e fazer amizades sinceras e intensas ainda que por alguns momentos. Creio que em viagens estamos despidos de todos os nossos personagens da nossa vida cotidiana e vivemos nossa essência.

Gratidão 🙏 ❤️

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